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Foto do escritorPsicóloga Laís Almeida

Rigidez por Falta de Afeto



A rigidez emocional é frequentemente uma resposta à falta de afeto e carinho durante fases cruciais do desenvolvimento. Quando uma pessoa cresce em um ambiente onde o amor, a aceitação e o cuidado são escassos, ela pode desenvolver uma postura defensiva como forma de proteger a si mesma contra a dor emocional e o medo de rejeição.


Essa rigidez pode se manifestar como uma dificuldade em expressar sentimentos, uma necessidade excessiva de controle ou uma resistência a mudanças. Pessoas que passaram por experiências de privação afetiva tendem a construir barreiras emocionais para evitar se machucar novamente. Elas podem parecer frias, inflexíveis ou distantes, mas, na verdade, estão tentando se proteger de novas feridas emocionais.


A falta de afeto pode também levar ao desenvolvimento de crenças distorcidas sobre si mesmas e sobre os outros. Quem experimentou esse tipo de carência muitas vezes sente que não é digno de amor ou que deve conquistar a aprovação dos outros para ser aceito. Essa sensação de inadequação pode resultar em uma postura defensiva, onde a rigidez emocional se torna uma maneira de evitar vulnerabilidades.


No entanto, essa rigidez tem um preço: ela impede a formação de conexões profundas e autênticas com os outros. Relacionamentos íntimos exigem vulnerabilidade e abertura, e quando uma pessoa se fecha emocionalmente, dificulta a construção de laços significativos.


A psicoterapia pode ser uma ferramenta valiosa para trabalhar a rigidez emocional, ajudando a pessoa a se reconectar com suas emoções e a explorar as feridas de sua infância ou adolescência. O processo terapêutico oferece um espaço seguro para que ela possa aprender a confiar novamente e a se abrir para o afeto.


Superar a rigidez emocional é um passo em direção ao crescimento pessoal e ao fortalecimento dos relacionamentos, permitindo que o indivíduo viva de forma mais plena e conectada com os outros.


Seja bem-vindo à psicoterapia e continue nos acompanhando.


Psicologia Popular | Viva Bem, Viva Zen!

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