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Foto do escritorPsicóloga Laís Almeida

O Trauma do Desfralde



O processo de desfralde é uma fase marcante no desenvolvimento infantil, mas pode também ser uma fonte de estresse e até trauma, tanto para as crianças quanto para os pais. Ele envolve a transição do uso de fraldas para o uso do penico ou vaso sanitário, e é um momento em que a criança está aprendendo a controlar suas funções corporais. Quando não é feito de maneira cuidadosa e respeitosa, esse processo pode gerar ansiedade e resistência.


Pressão e expectativas elevadas são alguns dos principais fatores que podem causar trauma durante o desfralde. Se os pais ou cuidadores pressionam a criança para que ela aprenda rapidamente ou mostram desapontamento diante de acidentes, isso pode levar a sentimentos de vergonha e fracasso. As crianças são altamente sensíveis à maneira como os adultos reagem e podem internalizar essas emoções como algo negativo sobre si mesmas.


Além disso, o uso de punições ou broncas quando a criança não consegue controlar suas necessidades pode intensificar o estresse emocional. Esse tipo de abordagem pode fazer com que a criança associe o uso do banheiro a sentimentos de medo ou desconforto, dificultando ainda mais o processo.


Para evitar traumas, é essencial que o desfralde seja conduzido com paciência e empatia. Respeitar o ritmo da criança é fundamental, pois cada uma tem seu próprio tempo para desenvolver as habilidades necessárias. Recompensas positivas e elogios são mais eficazes do que punições, reforçando o aprendizado de forma encorajadora.


Criar um ambiente tranquilo e seguro para a criança explorar essa nova etapa é essencial. Transformar o momento em uma experiência divertida e positiva pode ajudar a reduzir o estresse e aumentar a confiança da criança.


Em resumo, o desfralde deve ser uma fase guiada pela paciência e compreensão. Evitar pressões e apoiar a criança de forma acolhedora são passos essenciais para prevenir traumas e tornar essa transição mais suave e natural.


Seja bem-vindo à psicoterapia e continue nos acompanhando.


Psicologia Popular | Viva Bem, Viva Zen!

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